Como é tão vã toda nossa esperança,
como uma falácia nossos planos em desnudo,
como no mundo reina a ignorância
nos mostra a Morte, mestra de tudo.
Para uns o dia passa em canto, torneio e dança,
uns dedicam talento às artes e estudo,
uns desdenham o mundo e suas coisas em andança,
outros transformam o sentimento em algo mudo.
Pensamentos e desejos vãos de diversa sorte
pela sabedoria que a Natureza afigura
predominam no mundo errante:
toda coisa é fugaz e pouco dura,
tanto a fortuna quanto o mal constante.
Uma só coisa permanece sempre mensura: a morte.
como uma falácia nossos planos em desnudo,
como no mundo reina a ignorância
nos mostra a Morte, mestra de tudo.
Para uns o dia passa em canto, torneio e dança,
uns dedicam talento às artes e estudo,
uns desdenham o mundo e suas coisas em andança,
outros transformam o sentimento em algo mudo.
Pensamentos e desejos vãos de diversa sorte
pela sabedoria que a Natureza afigura
predominam no mundo errante:
toda coisa é fugaz e pouco dura,
tanto a fortuna quanto o mal constante.
Uma só coisa permanece sempre mensura: a morte.
Copiei do livro que estou lendo no momento, Assassin`s Creed Renascença, de Oliver Bowden, um livro que faz pensar, apesar de ser ficção é baseado em História do tempo de Leonardo da Vinci, e seus contemporâneos, como todos sabem, adoro ler sobre História, estou terminando de ler e logo começarei o próximo, são vários, comprei a coleção.
O poema diz muito da atualidade, pois é, o tempo passa, mas os problemas parecem sempre os mesmos: buscas, ganâncias, poderes, ambições sem fim, tanto do Governo quanto do Clero, quanto de todos os Poderes, inclusive a poderosa Morte!
Boa noite
ResponderExcluirMaravilhoso soneto...
Mas para mim falar da morte, assusta-me.
Bom fim de semana.
Beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Plenamente de acordo. Tudo é muito fugaz!
ResponderExcluirAbraço.
Belo poema Ivone!
ResponderExcluirMe lembrou uma música chamada "Life is a gas."
Até já fiz uma postagem sobre ela uma vez.
Avida é assim mesmo, a gente vive em busca do vento, como disse uma vez Salomão, e por vezes, é infeliz!
Mas para os que sabem viver a vida, ela é boam demais...
Um beijão e fica com Deus!
Boa noite Ivone.
ResponderExcluirAs pessoas estranham a minha opinião sobre a morte, acho algum fascinante rsrs, pois é algo que sempre é envolto de mistérios,o caminho de todos nós,os que dão valor a vida, vive com certeza sem temer a morte,mas os que vivem com medo dela, passam a vida com ela assombrando rsrs.
Amiga estava ausente uns dias, e ficarei agora ate o dia 10 , vim lhe desejar um feliz agosto, com muitas alegrias.
Beijos.
Amiga Mirtes, a morte é mesmo um mistério, acho que por isso é um tema fascinante, mas não pense que é fácil morrer, pois não é, hoje a medicina está tão adiantada que nem é preciso ficar preocupada, só se morre se se tem de morrer mesmo!
ResponderExcluirAinda bem!
Abraços linda amiga, lhe desejo longa vida com melhoras sempre do seu estado de saúde!
Humm fiquei interessada nesta coleção que nos fala, deve ser super bacana, também curto muito História!
ResponderExcluirE o poema é lindo também, mas sobre a Morte que tanto tememos, acho que ela não passa de mais uma extensão da própria vida e esta semana, compartilhei um pequeno texto de Rubem Alves que diz assim:
"Ser sábio é viver bem. O sábio é alguém que sabe degustar a vida. E embora pareça estranho o que eu vou dizer, é a consciência da morte que desperta em nós a capacidade de sentir o gosto bom da vida."
um super abraço carioca e bom fim de semana!
Minha linda amiga Ivone! Espero que esteja muito bem!
ResponderExcluirDemorei a visitá-la, mas tudo é o mesmo que sinto por você, minha constante amiga. Sou grato demais por sua doce amizade e carinho que sempre me dedica.
Esse soneto resume quase tudo que penso da morte, inclusive é um dos temas que debato em meu livro, que ela não é o fim de tudo, como muitos pensam; mas o fechamento de um pequeno ciclo. Tem muito a ver com o que pensa também.
Volto com mais tempo para apreciar seus belos poemas.
Um grande abraço!
Tudo tem o seu tempo a dor e a felicidade, a alegria e a tristeza, a doença e a sáude, ... nada é definitivo, apenas existe uma certeza, no final da nossa caminhada está certamente a morte para acolher todos nós sem qualquer distinção.
ResponderExcluirUm beijinho
Maria
Olá Ivone querida!
ResponderExcluirBonita como sempre a sua escolha. Actualmente já se aborda com mais naturalidade o tema Morte. Quando eu era menina as pessoas evitavam, o que estava errado penso eu. Afinal ela caminha a nosso lado desde que nascemos.
E um dia chegando nossa vez, lá vamos com ela. Bem, mas não há pressa!!!!!
Enquanto gostarmos da vida, devemos abraçá-la com firmeza.
Também concordo com o Poeta autor duma das quadras dum fado de Coimbra, talvez um estudante, não sei, que cantava assim - Também a morte é viver / quando a vida não é nada. (Isto também é verdade)
Quando calhar mando-lhe os quatro versos; só por curiosidade, nada mais.
Coimbra é cidade dos estudantes. Tem a mais antiga Universidade do nosso pequeno País. A Ivone sabe que assim é, eu é que sou toleirona com "as coisas" do meu Portugal.
Obrigada pelo que escreveu, um tema rico, apreciei.
Beijinho, e boa semana, que já vem a correr...
Dilita
toda coisa é fugaz e pouco dura,
ResponderExcluir-------------
Algo semelhante a um fogo-fátuo.
Felicidades
Manuel