"Se se morre de amor!
-Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes,calor,orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n`alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve e no que vê prazer alcança!"
Gonçalves Dias
Desse amor acima versado pelo poeta não se morre,
ele próprio o diz, "-Não, não se morre",
"A mor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração-abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d`extremos,
D`altas virtudes, té capaz de crimes!
Compreender o infinito, a imensidade
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D`aves, flores, murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma fontes de pranto
intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre..."
Belos versos que mesmo em época remota,
começo do século dezenove,
Gonçalves Dias, nos mostra que amor é amor, tudo de bom!
O que pode magoar, ferir, tirar a paz,
é ilusão do amor, é paixão,
portanto se se morre de amor? Não, não se morre de amor,
se morre de paixão, pois paixão em si já é a morte!
O poema é longo,
aqui deixo registrado a melhor parte!
Ivone
começo do século dezenove,
Gonçalves Dias, nos mostra que amor é amor, tudo de bom!
O que pode magoar, ferir, tirar a paz,
é ilusão do amor, é paixão,
portanto se se morre de amor? Não, não se morre de amor,
se morre de paixão, pois paixão em si já é a morte!
O poema é longo,
aqui deixo registrado a melhor parte!
Ivone