Como o Rei Lear não sentes a tormenta
Que te desaba na fatal cabeça!
(Que o céu d'estrelas todo resplandeça.)
A tua alma, na Dor, mais nobre aumenta.
A Desventura mais sanguinolenta
Sobre os teus ombros impiedosa desça,
Seja a treva mais funda e mais espessa,
Todo o teu ser em músicas rebenta.
Em músicas e em flores infinitas
De aromas e de formas esquisitas
E de um mistério singular, nevoento...
Ah! só da Dor o alto farol supremo
Consegue iluminar, de extremo a extremo,
o estranho mar genial do Sentimento!
Cruz e Souza
Que te desaba na fatal cabeça!
(Que o céu d'estrelas todo resplandeça.)
A tua alma, na Dor, mais nobre aumenta.
A Desventura mais sanguinolenta
Sobre os teus ombros impiedosa desça,
Seja a treva mais funda e mais espessa,
Todo o teu ser em músicas rebenta.
Em músicas e em flores infinitas
De aromas e de formas esquisitas
E de um mistério singular, nevoento...
Ah! só da Dor o alto farol supremo
Consegue iluminar, de extremo a extremo,
o estranho mar genial do Sentimento!
Cruz e Souza
Forte poema. Forte como a biografia de Cruz e Souza!!
ResponderExcluirBj
Olá Ma! Obrigada por seu comentario!
ResponderExcluirCruz e Souza soube como ninguém interpretar nesses versos a loucura do Rei Lear!!!
Forte? Você quis dizer chocante?
Abraços amiga!
... na dor aprendemos e crescemos e muito!!
ResponderExcluirAbraço, Célia.
Oi Célia, sim, mas bem que poderíamos crescer mesmo sem dores!
ResponderExcluirA Vida foi criada para se viver sem sofrer,mas...!!!
Abraços amiga e desejo a você e a todos os que aqui vêm uma vida sem dores e sem sofrimentos!!!